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CAIO CASTRO CONTA COMO FOI O INÍCIO DA RELAÇÃO COM GRAZI MASSAFERA

Redação - 12/12/2020 08:00 - Atualizado 12/12/2020

Caio Castro abriu o jogo sobre seu relacionamento com Grazi Massafera e revelou como tudo começou. — Conheço Grazielli há muito tempo. Sempre tive uma admiração muito grande pela carreira, sempre vi que muita coisa que ela fazia era parecida comigo. A gente chegou (à TV) numa forma muito próxima: ela não era atriz, eu não era ator… Sempre tive admiração, respeito e sempre achei muito f*** o que ela fazia no sentido de ser dedicada, focada. Ela sobreviveu, melhorou. Eu sei que escutou um monte de “groselha” (…) e fez. Hoje é uma das poucas atrizes que tem Emmy nas costas (ela foi indicada ao prêmio em 2016 por “Verdades secretas”, mas quem levou foi a britânica Christiane Paul). A trajetória dela sempre me surpreendeu muito. Hoje é uma baita artista, com um lado comercial muito forte e com todo mérito (…) Conheço ela desde essa época. Aí um certo dia a gente se olhou diferente. Já tem dois anos. Foram começar a falar disso tarde. A galera não sabia — entregou ele, durante entrevista a Júnior Coimbra no canal do YouTube “Rap 77”.

O ator comentou ainda sobre as especulações que surgem quando ele ou ela aparecem nas redes sociais sem aliança de compromisso: — Tenho mania de tomar banho e tirar. Ela tira também. Enfim, isso é só mera simbologia. A gente não liga tanto assim também. O ator também falou sobre os 13 anos de carreira e contou que teve uma “conexão espiritual” com o personagem que viveu na novela “Novo mundo”, Dom Pedro: — Cada papel teve a sua importância no seu momento. Foram degraus que fui alcançando, mas, entre todos, com um tive uma conexão ancestral, uma permissão, uma permissão espiritual de uma pessoa que já existiu, que mudou a História do país. Talvez tenha sido o trabalho de (…) mais densidade artística e de vida. Era um outro mindset que eu tinha, a preparação foi outra. Tudo foi diferenciado. E minha família é portuguesa, né? Fui para lá com outros olhos, sabe? Com a intenção de estudar. Foi um aglomeradão de experiências que fizeram do Dom Pedro um personagem muito significativo para mim, como pessoa e como ator.

Ele relembrou momentos da preparação e da gravação da trama no Museu Nacional — atingido por um incêndio em setembro de 2018 — e relatou que sentiu uma energia diferente ao visitar aposentos da Família Real: — Meu corpo arrepiava de uma forma, brother, era como se eu estivesse ali. E obviamente, a todo lugar que eu ia, eu ia pedindo licença. Eu sabia que ali tinha uma coisa muito forte (…) Tinha situações em que eu estava tão imerso, tão de cabeça, tomado pela energia dele, que eu me comportava como ele se comportava. E eu era mais doido. Quando eu chegava no trabalho (…), por mais que não estivesse todo completo, eu passava no corredor e todo mundo falava assim: “Vossa Alteza”! (…)Todo mundo comprou a ideia, todo mundo sentia a parada.

O ator paulistano, que volta e meia diz não se identificar como celebridade, falou sobre como lida com a fama: — Existe uma competição. Existe muita gente dentro do meio artístico: pessoas que de fato gostam da profissão; pessoas que têm admiração pela profissão e querem fazer, mas não conhecem e, quando veem, pensam: “Opa! O buraco é mais embaixo”; e muita gente que quer o que a profissão pode te oferecer quando feita com excelência, que é a maldita da fama. Tem gente que ainda vê a profissão como fama. Talvez com Instagram até exista essa coisa: “O que você é?” “Famoso”. Mas, no caso do ofício de ator, a última coisa com que você pode se preocupar e dar atenção é à fama. Acho que tem que tomar até um pouco de cuidado.

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