Declínio das receitas, aceleração da digitização e mais investimento em cibersegurança: essas devem ser algumas das principais consequências que a pandemia trouxe para as empresas, segundo a pesquisa Digital Trust Insights 2020, da PwC. Realizado entre julho e agosto deste ano, o estudo partiu de uma questão que se tornou ainda mais relevante em meio à pandemia da Covid-19: em se tratando de cibersegurança, o que vem a seguir?
“As conclusões da pesquisa são especialmente relevantes nesse momento, em que a segurança da informação completa 40 anos como uma área específica. Além disso, os desafios impostos pela pandemia ajudaram a reforçar a importância dessa área para manter a normalidade das operações nas empresas com segurança e mostrar a capacidade de resiliência das organizações – e isso está diretamente ligado aos investimentos em segurança cibernética feitos pelas empresas ao longo destes anos. O futuro (e o agora) é cada vez mais digital, de modo que se segurança cibernética e proteção de dados são fundamentais para a confiança e resiliência das empresas e de seus ecossistemas digitais. Por isso, devem fazer parte do planejamento integrado das companhias”, diz Edgar D’Andrea, sócio da PwC Brasil e líder da área de Cibersegurança e Proteção de Dados.
Foram entrevistados mais de 3.200 executivos e profissionais de TI de 44 países. Da América Latina, foram 272 profissionais, o equivalente a 8% dos participantes – 109 (3,35%) deles brasileiros. Do total de participantes, 22% estão ligados ao setor de tecnologia, mídia e telecomunicações, seguidos por varejo e consumo (20%) e profissionais de serviços financeiros (19%) e manufatura industrial (19%). Entrevistados ligados ao setor de saúde e serviços de utilidade pública/energia (8% cada) vêm em seguida, além de 4% de entrevistados ligados a setores do governo e administração pública.
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