O ator e empresário Marcelo Faria que mantém uma relação antiga com a Bahia, inclusive sendo proprietário do restaurante Koa Pier Bar desde 2018, em Caraíva, reforçou um estereótipo nas redes sociais.
O global, que costuma compartilhar seus momentos de distração por aqui, primeiro apareceu deitado em uma rede. Depois, surgiu em um vídeo, sem som, na cama e escreveu: “Bahia da preguiça”.
Para quem não sabe, a fama de “preguiçoso” carrega aspectos preconceituosos e racistas. Na tese “O mito da preguiça baiana”, por exemplo, defendida na Universidade de São Paulo (USP) em 1998, a antropóloga Elisete Zanlorenzi monta um quadro da origem.
“Foi disseminado pela elite da Bahia com o objetivo de depreciar os negros, a maioria esmagadora da população local. Isso remonta aos tempos da escravidão e ganhou fôlego em reação à Lei Áurea”, diz em trecho.
A pesquisadora ainda destaca que a ladeira da Preguiça, no centro daqui de Salvador, é tida como símbolo do preconceito. “Nos tempos da escravidão, e também depois dela, quem reclamava da íngreme travessia, carregando nas costas as mercadorias desembarcadas no porto, eram os negros – ‘preguiçosos’ na visão desdenhosa dos brancos que, das janelas de seus sobrados, gritavam: ‘Sobe, preguiça!'”.
No início de 2019, Marcelo virou assunto nas redes sociais após assumir relacionamento com a baiana Ana Luisa Vilela. Na época, as pessoas criticaram “a falta de beleza” da moça. Antes disso, ele teve um casamento de oito anos com a atriz e baiana Camila Lucciola.
foto: Globo
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