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AOS 40 ANOS DO CHESTER, EMPRESA DIVULGA FOTOS DO ANIMAL VIVO

Redação - 11/12/2020 07:54 - Atualizado 11/12/2020

Você já viu um Chester vivo? Pois bem. No ano em que comemora 40 anos da chegada do produto ao Brasil, a BRF, dona da marca Perdigão, põe fim a um mistério que durou décadas e mostra fotos do animal em vida. Até então, a empresa costumava dizer, por meio de sua assessoria de imprensa, que não tinha fotos de divulgação do bicho.

Durante o tempo em que permaneceu “escondido”, muitas lendas foram criadas a respeito do Chester.

Algumas diziam que ele não tinha cabeça ou que comia tanto a ponto de não conseguir se mexer. Tudo não passa de invenção, segundo Luciana Bulau, gerente executiva da Perdigão em entrevista à CNN Brasil.

“O Chester é um animal muito saudável. O diferencial dele é uma genética que foi aperfeiçoada e o cuidado que ele recebe nas granjas e na alimentação. No passado, a Perdigão alimentou essa aura de mistério, mas hoje a gente é muito transparente sobre nossas granjas e a forma como nossos animais são cuidados”, diz ela.

Afinal, o que é o Chester?
O Chester é uma marca registrada, e não uma espécie. A ave tem origem em uma linhagem de frango que foi trazida da Escócia para o Brasil em 1980. Poucos anos depois, ele passou a ser comercializado no país como concorrente do peru de Natal da Sadia –hoje, Sadia e Perdigão pertencem à BRF.

A produção do Chester se concentra na cidade de Mineiros, em Goiás. O tempo de criação é superior ao do frango convencional: o Chester é abatido quando tem em torno de 50 dias, 20 dias a mais do que o frango.
A alimentação também é diferenciada, com uma dieta balanceada, com vitaminas e minerais, específica para suas necessidades de desenvolvimento. Tudo isso gera diferenças no tamanho da ave e na carne.

Embrapa: só machos são vendidos como Chester
A empresa não deu detalhes sobre o processo produtivo, mas, segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), só são vendidos como Chester os machos sem defeitos –como contusões e fraturas.

As fêmeas dessa linhagem não crescem tanto quanto os machos. Por isso, são abatidas na mesma idade que os frangos convencionais e vendidas em cortes embalados em bandejas. Os machos abatidos que não atendem ao padrão de qualidade para o produto natalino são transformados em produtos como peito, embutidos e processados de Chester.

Foto: divulgação

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