País tem 179.032 óbitos registrados e 6.730.118 diagnósticos de Covid-19 desde o começo da pandemia, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa. Desde que o consórcio começou a acompanhar as tendências, em 9 de julho, é a 1ª vez que tantos estados aparecem simultaneamente com mortes em alta. O consórcio de veículos de imprensa divulgou novo levantamento da situação da pandemia de coronavírus no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta quarta-feira (9).
O país registrou 848 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 179.032 óbitos desde o começo da pandemia. É o maior número de óbitos em 24 horas desde o dia 12 de novembro, quando foram registrados 926 em um mesmo dia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 643, a mais alta registrada desde 6 de outubro — nesse dia, a média foi de 652. A variação foi de +34% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nos óbitos pela doença.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 6.730.118 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 54.203 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 41.926 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +33% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de alta também nos diagnósticos.
Vinte e um estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, SP, DF, GO, MS, MT, AC, AP, RO, RR, TO, BA, CE, PB, PE, PI, RN e SE. É a primeira vez que tantos estados aparecem simultaneamente com tendência de alta nas mortes pela doença desde que o consórcio começou a acompanhar essas tendências, em 9 de julho.
Brasil, 9 de dezembro
Estados
Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Em Roraima, por exemplo, a média estava em 1 e continuou em 1 após 14 dias, o que resultou em uma variação de 150%. Em Tocantins, a média estava em 1 e foi para 3, tendo variação de +122%. Já no Rio Grande do Norte, que tem o maior indicativo de aumento entre os estados (+267%), o número foi de 2 para 8. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados.
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