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INFLAÇÃO DE NOVEMBRO ATINGE 7 DOS 9 GRUPOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS, DIZ IBGE

Redação - 08/12/2020 13:00 - Atualizado 08/12/2020

A inflação de novembro na RM Salvador (1,17%) foi resultado de aumentos verificados em sete dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. Apenas vestuário (-1,85%) e educação (-0,6%) apresentaram deflações no mês. Dentre os grupos, a principal pressão inflacionária veio dos transportes (3,26%), que registraram a maior alta no mês e a mais elevada em sete anos, desde dezembro de 2013 (3,96%). O aumento dos transportes na RM Salvador foi o maior entre todas as 16 áreas investigadas pelo IBGE e bem superior ao índice nacional (1,33%).

Dentre os itens do grupo, os combustíveis (9,84%) foram o principal impacto, sobretudo a gasolina (10,18%), que teve, na Região Metropolitana de Salvador, seu maior aumento no mês e foi, individualmente, o item que mais puxou o custo de vida para cima. O etanol também teve alta bastante importante (10,55%). O aumento dos transportes foi tão significativo em novembro, que superou o dos alimentos e bebidas (2,11%). Com a segunda maior alta neste ano, o grupo ficou também com a segunda principal influência para cima no IPCA do mês, na RMS.

O perfil da inflação dos alimentos seguiu semelhante ao de meses anteriores, com os produtos consumidos em casa (2,59%) exercendo a maior pressão, puxados principalmente por itens como a batata-inglesa (33,7%), o arroz (6,69%), o tomate (14,45%) e as carnes em geral (3,96%). Outro grupo de despesas com bastante peso nos orçamentos das famílias, habitação (0,62%) também teve aumento relevante em novembro e foi a terceira principal influência no sentido de aumentar a inflação do mês na RM Salvador. As principais pressões vieram do gás de botijão (2,63%) e da energia elétrica (0,80%).

Foto: divulgação

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