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FMI: BRASIL DEVE SE PREPARAR PARA ESTICAR ESTÍMULOS À ECONOMIA

Redação - 02/12/2020 13:32 - Atualizado 02/12/2020

O FMI (Fundo Monetário Internacional) projeta que o fim de estímulos econômicos, como o auxílio emergencial, e a persistência da pandemia do novo coronavírus, que incentiva o isolamento social, vão reduzir o consumo das famílias e afetar a recuperação econômica no Brasil. O cenário de restrição consta de um relatório divulgado nesta quarta-feira (2), informa o jornal Folha de S. Paulo. Na avaliação do Fundo, o país vai sofrer com uma retirada abrupta das medidas de estímulo à economia adotadas pelo governo, uma vez que persistem os efeitos da crise da saúde gerada pela pandemia.

No relatório, a instituição afirma que as autoridades devem estar preparadas para fornecer apoio adicional na área fiscal. A instituição já havia feito alertas nesse sentido em seus últimos documentos. Também disse que o Banco Central deve considerar afrouxar ainda mais a política monetária, ou seja, avaliar novos cortes na taxa básica de juros, caso a inflação e as expectativas de inflação permanecerem abaixo da meta, mas com um acompanhamento cuidadoso das implicações para a estabilidade financeira e fluxos de capital. Atualmente, a taxa básica de juros do Brasil, a Selic, está em 2% ao ano.

Na terça (1º), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a negar a ideia de prorrogar o auxílio emergencial. O benefício, atualmente no valor R$ 300, é pago pelo governo para aliviar os impactos da pandemia sobre o orçamento familiar e terminar em 31 de dezembro.

Foto: Reginaldo Ipê/Tribuna da Bahia

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