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SALVADOR TEM 18 PRAIAS IMPRÓPRIAS, APONTA INEMA

Redação - 28/11/2020 09:45 - Atualizado 28/11/2020

Interrompido durante a pandemia do Covid-19 o processo de balneabilidade das praias realizado pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) foi retomado. Na capital baiana, 18 praias estão impróprias. Já no interior do estado, o Inema contabiliza três. Inicialmente serão retomadas a divulgação das praias de Salvador e Costa dos Coqueiros. As outras, que também são analisadas pelo órgão, terão o retorno gradativo, mas respeitando sempre as cinco (05) semanas seguidas de análise que antecedem a divulgação.

O Boletim de Balneabilidade divulgado semanalmente pelo Instituto analisa a qualidade das águas destinadas à recreação de contato primário, ou seja, direto e prolongado, onde a possibilidade de ingestão é elevada. Os critérios adotados pelo Inema estão definidos na Resolução Conama nº 274, de 29 de novembro de 2000. Adotou-se a Escherichia coli como indicador microbiológico, para avaliação da restrição. A E. coli é uma bactéria abundante em fezes humanas e de animais, tendo somente, sido encontrada em esgotos, efluentes, águas naturais e solos que tenham recebido contaminação fecal recente.

A amostragem é feita, preferencialmente, no dia de maior afluência do público às praias. A balneabilidade é considerada Imprópria quando a densidade de E. coli for superior a 800 UFC/100 ml, em duas ou mais amostras, de um conjunto de cinco semanas, coletadas no  mesmo local ou  o valor obtido na última amostragem for superior a 2000UFC/100ml.

Mesmo apresentando baixas densidades de bactérias fecais, uma praia pode ser classificada na categoria Imprópria quando ocorrerem circunstâncias que desaconselhem a recreação de contato primário, tais como: derramamento de óleo; extravasamento de esgoto; ocorrência de maré vermelha; floração de algas potencialmente tóxicas ou outros organismos e surtos de doenças de veiculação hídrica.

No período em que o tempo estiver chuvoso, as praias podem ser contaminadas por arraste de detritos diversos, carregados das ruas através das galerias pluviais, podendo causar doenças. Além disso, é desaconselhável, ainda em dias de sol, o banho próximo à saída de esgotos, desembocadura dos rios urbanos, córregos e canais de drenagem.

Foto: divulgação

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