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QUASE 25% DAS FAMÍLIAS VIVEM SEM SERVIÇOS DE SAÚDE, DIZ IBGE

Redação - 25/11/2020 14:35 - Atualizado 25/11/2020

A despesa per capita com saúde foi de R$ 133,23, sendo R$ 90,91 na forma monetária, quando ocorre desembolso direto para aquisição do produto ou serviço. Já a despesa não monetária foi de R$ 42,32. Nesse caso, não há desembolso e o produto ou serviço é fornecido pelo estado ou outras entidades. Do total de despesas, a maior parte foi com serviços de saúde (R$ 86,48) e o restante com medicamentos e produtos farmacêuticos (R$ 46,75).

Entre 2017 e 2018, 26,2% das pessoas pertenciam a famílias que tiveram alguma restrição a serviços de saúde e 16,4% a medicamentos. “A falta de dinheiro foi o principal motivo alegado para restrição ao acesso aos serviços de saúde (16,9%) e para a aquisição de medicamentos (11,0%)”, diz a analista Isabel Martins, acrescentando que famílias com crianças tiveram maiores restrições em serviço de saúde (12,9%) e medicamentos (8,4%) do que famílias com idosos (5,7% e 3,7%, respectivamente).

A pesquisa também mostra que apenas 18,1% das pessoas viviam em famílias em que todos possuíam plano saúde e 17,4% em que ao menos uma pessoa tinha o serviço. A maioria, contudo, vivia em famílias em que ninguém tinha plano de saúde (64,4%).

No período, 44,6% das pessoas viviam em famílias que avaliaram a saúde como boa, 28,9% como satisfatória e 26,5% como ruim. Dos que avaliaram a saúde ruim, 22,1% residiam em áreas urbanas e 4,3% em áreas rurais. A avaliação da saúde foi diferente entre as regiões. O maior percentual dos que avaliaram a saúde como boa foi do Sudeste (19,7%) e o menor, do Norte (3,3%). Já a maior proporção de avaliação ruim foi no Sudeste (10,3%) e a menor, no Centro-Oeste (1,90%).

Foto: divulgação

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