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PRÉVIA DA INFLAÇÃO DE NOVEMBRO NA RMS É PUXADA POR ALIMENTOS E TRANSPORTE

Redação - 24/11/2020 11:00 - Atualizado 24/11/2020

O IPCA-15 de novembro na Região Metropolitana de Salvador (0,63%) foi resultado de aumentos nos preços médios de sete dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. O grupo alimentação e bebidas (1,75%) teve novamente o maior aumento e exerceu mais uma vez a principal pressão de alta no IPCA-15 da RMS. Foi seguido pelos transportes (0,90%), que tiveram o terceiro maior índice em novembro, mostrando importante aceleração em relação a outubro, quando haviam registrado deflação (-0,42%).

Os alimentos consumidos em casa (2,36%) seguem puxando a inflação para cima, com altas importantes na batata-inglesa (42,29%, maior aumento dentre todos os produtos pesquisados), no tomate (18,45%), no arroz (7,37%) e no óleo de soja (14,03%). Esses quatro itens lideram, com os maiores aumentos acumulados no ano (65,51%, 110,17%, 56,23% e 91,44%, respectivamente). Mas o item que, individualmente, mais contribuiu para a aceleração do IPCA-15 de novembro na RMS foi a gasolina (1,63%), que aumentou depois de duas importantes deflações seguidas (-2,66% em setembro e -5,87% em outubro).

Habitação (-0,19%) e vestuário (-0,15%) foram os dois grupos com deflação no IPCA-15 de novembro, na RMS. Dentre os custos com moradia, os destaques foram para a energia elétrica (-0,78%), item que mais ajudou a conter o índice do mês, e o condomínio (-0,88%).  Os artigos de vestuário têm deflações seguidas desde o IPCA-15 de julho, mas mostram redução no ritmo de queda ao longo dos meses. A principal influência em novembro veio das roupas femininas (-1,80%).

Foto: divulgação

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