João Paulo Almeida
O novo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central, Pix, entrou em funcionamento pleno em todas as regiões do Brasil essa semana. A novidade traz uma série de questionamentos sobre a situação e utilização da tecnologia pela população. Uma das mais importantes é relacionada à segurança. O sistema 100% online deve ser abordado com alguns cuidados para evitar o roubo de dados. Segundo Carlos Terceiro, CEO e fundador da empresa Mobills, a tecnologia é segura porém é preciso se adotar alguns protocolos específicos para evitar que os consumidores tenham seus dados expostos na internet sem uma devida autorização.
“Para realizar o cadastro de uma chave PIX é muito importante que você acesse sua conta diretamente no site ou aplicativo da instituição financeira. Isso porque, mesmo devendo o PIX ser um meio mais seguro e fácil de realizar transações financeiras, existem diversas maneiras de ter seus dados roubados na internet, como por meio de acesso a links ou mensagens fraudulentas. Então, muito cuidado ao abrir um email ou sms, por exemplo, de uma fonte duvidosa. E também ainda mais cuidado para não enviar seus dados pessoais para endereços que não conhece. Um dica válida é utilizar uma chave PIX aleatória, pois ela não é composta por seus dados pessoais, sendo outra maneira de evitar fraude”.
No primeiro dia de funcionamento integral, o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central, registrou mais de 1 milhão de transações entre diferentes formas. A marca, na visão do BC, é apenas o início de uma nova era na forma de fazer e receber transferências no Brasil. A avaliação é de que o primeiro dia de operação ampla do Pix correu de forma “absolutamente normal”, com incidentes pontuais, o que é esperado para o primeiro dia de operações amplas, e com números expressivos, “comprovando a efetividade do novo meio de pagamento e o enorme interesse dos usuários.
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