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CUSTO POR VOTO EM SÃO PAULO VARIA DE R$ 0,21 A R$ 40

Redação - 18/11/2020 09:00 - Atualizado 18/11/2020

Cada voto obtido pelo prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato mais votado no primeiro turno destas eleições “custou” R$ 8,73, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esse é o valor da razão entre a receita arrecadada pela campanha e os votos que ela obteve. É duas vezes e meia mais do que o adversário, Guilherme Boulos (PSOL), que teve um “custo” de R$ 3,67 por voto, mais baixo do que o de candidatos a vereadores. Em São Paulo, o custo por voto para ser eleito, neste ano, variou de R$ 0,21 até quase R$ 40.

Quem foi mais “eficiente” nos gastos foi Marlon do Uber (Patriota), que investiu R$ 3 mil do próprio bolso na campanha e obteve outros R$ 2 mil com um financiamento coletivo. Youtuber com mais de 611 mil seguidores, não precisou mais do que isso para ser eleito. “Fizemos a campanha na nossa rede”, disse o vereador eleito ao Estadão, após se dizer surpreso por ter sido o que conseguiu pagar menos por cada voto. “Vou conversar com o meu contador”, afirmou.

Na outra ponta está a vereadora Edir Sales (PSD), que investiu cerca de R$ 900 mil na campanha e obteve 23,1 mil votos (R$ 38,96 por voto). A vereadora está ininterruptamente na Câmara desde 2008 e tem forte atuação na zona leste. Por isso, foi uma das apostas do PSD, que lhe repassou R$ 700 mil do fundo eleitoral para viabilizar sua campanha. “Teve a questão da cota para mulheres também”, disse Edir, ao falar do repasse. “Neste ano, com quase 30% de abstenção, por causa da pandemia, todos os vereadores tiveram votação menor. Foi uma eleição muito difícil”, afirmou.

Foto: divulgação

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