A Instituição Fiscal Independente (IFI), órgão ligado ao Senado, divulgou hoje (16) as projeções do Relatório de Acompanhamento Fiscal de novembro, em que prevê uma retomada “lenta” da economia e um “risco elevado” de rompimento do teto de gastos em 2021.
“A recuperação [econômica] vai ser muito lenta. É um processo diferente do que aconteceu na crise de 2008-2009, em que a recuperação em ‘V’ aconteceu de forma mais clara”, afirmou o diretor-executivo do órgão, Felipe Salto em entrevista aoa G1.
“Risco de descumprimento do teto em 2021 continua elevado, mas cenário melhorou em relação à avaliação de junho. Neste novo cenário, para cumprir o teto de gastos em 2021, as despesas discricionárias do Executivo deverão ir a R$ 112,7 bilhões ou 1,5% do PIB, patamar historicamente baixo para esse conjunto de gastos”, diz trecho do relatório divulgado.
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