O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) fez o cruzamento dos dados bancários do filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos), Fabrício Queiroz e das funcionárias fantasmas do parlamentar e descobriu que elas recebiam “mesadas” que iam de R$ 300 a 1,9 mil. Ainda conforme o órgão, as quantias ficavam retidas com elas antes da devolução dos salários no esquema das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As informações são do jornal O Globo.
No depoimento que Luiza Sousa Paes, ex-assessora de Flávio, prestou ao (MP-RJ), ela admitiu que devolvia mais de 90% de seu salário e ficava com apenas R$ 700 todos os meses do esquema ilegal no gabinete de Flávio na Alerj. Outras funcionárias em situações similares, constatadas através de quebras de sigilo bancário e outras diligências, também relataram acontecimentos parecidos. As defesas de Flávio e Queiroz negam as práticas irregulares apontadas pelo MP.
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