O setor hoteleiro baiano indica melhora gradativa e as expectativas são otimistas, principalmente com a proximidade do verão. “Com o início da pandemia, a taxa de ocupação caiu de forma brusca. Os primeiros meses foram bastante críticos, mas em setembro verificou-se um aumento da demanda. Apesar de estarmos longe do desejado, o movimento hoteleiro vem melhorando aos poucos”, relata o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia – ABIH-BA, Luciano Lopes.
As pessoas estão se adaptando aos cuidados e perdendo mais o medo de sair de casa. Se hospedar em um lugar diferente é uma forma de sair da rotina de forma segura, sem quebrar o isolamento social. “Fomos um dos poucos hotéis que não fecharam com a pandemia. A pedido de alguns hóspedes que não tinham para onde ir, terminamos mantendo o funcionamento. Nos três primeiro meses o prejuízo foi grande, mas por outro lado nos tornamos uma referência de boas práticas. Fomos aos poucos incorporando os protocolos de segurança e a experiência foi enriquecedora”, relatou a proprietária do Mar Brasil Hotel, Renata Prosérpio.
A responsável pelo Hotel Bahia do Sol, Daniela Seabra, conta que em dezembro de 2019 haviam finalizado a reforma retrofit da fachada e da área interna. O hotel ficou 100% novo e o verão estava sendo ótimo. As expectativas eram as melhores para 2020 e veio a pandemia. “Por conta das atrações da capital baiana ainda não estarem com o funcionamento normalizado e o hotel não oferecer área de lazer, a procura ainda está limitada. Entretanto, a cada mês o movimento melhora com a retomada das atividades”.
O Wish Hotel da Bahia, anunciou a reabertura para 16 de novembro. A retomada das operações do hotel, assim como nas demais unidades da rede GJP Hotels & Resorts, conta com o respaldo do selo Clean & Safe, fornecido pela consultoria do hospital Sírio Libanês, uma das maiores autoridades em saúde no país, que oferece segurança aos hóspedes, colaboradores e fornecedores. “Acredito que o aquecimento do turismo doméstico neste último trimestre será favorecido pelas restrições de viagens internacionais e abertura de fronteiras, e pelo próprio receio das pessoas realizarem viagens mais longas, evitando ficar muito tempo fechado em um mesmo ambiente. E, por fim, pela alta do dólar, que acaba inibindo viagens para fora neste momento”, afirma Fabio Godinho, CEO da rede GJP Hotels & Resorts.