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INFLAÇÃO DE OUTUBRO NA BAHIA SEGUE PRESSIONADA PELOS ALIMENTOS, DIZ IBGE

Redação - 06/11/2020 11:24

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação de outubro na RM Salvador (0,45%) foi resultado de aumentos verificadosem oito dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.  Apenas habitação (-0,48%) apresentou deflação no mês, sob forte influência do recuo médio nos preços da energia elétrica (-1,82%). Dentre os grupo em alta, alimentação e bebidas teve mais uma vez o maior aumento (1,27%) e exerceu a maior pressão inflacionária. O grupo continua puxado pelos alimentos consumidos em casa (1,79%), sobretudo o arroz (12,80%), as carnes em geral (1,92%), com destaque para a carne de porco (10,17%), e o óleo de soja (14,07%).

Embora a alimentação fora do domicílio tenha tido discreta deflação média (-0,10%), as refeições fora (almoço ou jantar) aumentaram em outubro (0,94%) e foram uma das principais pressões inflacionárias do mês, na RM Salvador. Além dos alimentos, os transportes (0,61%), com o terceiro maior aumento em outubro, também foram importantes no sentido de puxar a inflação do mês para cima, na RMS. As passagens aéreas tiveram o maior aumento entre as centenas de produtos e serviços investigados para formar o IPCA (40,36%) e foram a principal pressão de alta individual no índice. Por outro lado, a gasolina em queda (-2,32%) foi o item que, individualmente, mais ajudou a conter o IPCA de outubro na Região Metropolitana de Salvador.

Foto: divulgação

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