Foi apresentado nesta quarta-feira, 28, o relatório final do procedimento que apurou possíveis danos ambientais causados após a implantação da Estação Elevatória de Esgoto na Lagoa do Abaeté, em Salvador, pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). O empreendimento vinha gerando uma série de protestos promovidos por moradores, religiosos e ambientalistas.
A promotora Ana Luzia Santana afirmou que tudo foi analisado e não foram vistos motivos para que a obra não fosse realizada. “Esgotamos todos os elementos necessários até decidirmos pelo não embargo da obra. Quando um sistema de esgotamento não tem conexão com a rede coletora, isso pode ser passível de multa, de acordo com legislação”, explicou.
Ela disse ainda que a obra é de utilidade pública e necessária, inclusive para o meio ambiente. “O objetivo é retirar o esgoto. Ali temos bares, lavanderia e banheiros. Tudo isso gera esgoto e isso precisa ser saneado”, disse em coletiva realizada nesta manhã, na sede do Ministério Público da Bahia (MP-BA), no CAB.