O Senado voltou a debater sobre a possível legalização dos jogos de azar. A diferença é que desta vez a proposta é para bancar o Renda Cidadã, programa do governo Bolsonaro que deve substituir o Bolsa Família.
Já existe um projeto pronto para votação em plenário, de autoria de Ciro Nogueira (PP-PI), que permite a exploração dos chamados jogos de fortuna, on-line ou presenciais. O projeto de Nogueira inclui a legalização de cassinos em complexos integrados de lazer. O senador da Bahia, Ângelo Coronel (PSD-BA), que é relator de um outro projeto sobre o tema, de autoria do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), defende que parte dos impostos arrecadados com o sistema de jogos possa ser usado para custear o novo programa de renda social do governo.
A ideia de Coronel é incluir, segundo a Folha, entre os jogos que teriam liberação para funcionarem no país, além dos cassinos outros mais imediatos, como bingos, caça niqueis e ainda o jogo do bicho. Segundo o senador, a legalização de jogos que demandam uma estrutura menor para funcionamento poderia gerar, a curto prazo, uma renda ao governo de R$ 50 bilhões ao ano. A pedido de Rocha, ainda de acordo com a reportagem, os dois projetos vão tramitar de forma conjunta, em uma tentativa de que a votação da proposta possa ser acelerada. O relatório único caberá a Coronel.
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
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