Após o anúncio do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), do acordo para a compra da vacina pelo governo federal, Bolsonaro se insurgiu contra a decisão.
Durante reunião com governadores nesta terça, Pazuello citou um ofício para o Butantan e falou em “compromisso da aquisição das vacinas que serão fabricadas até o início de janeiro”.
Contrariado com a manifestação do ministério, com a participação no anúncio do adversário político João Doria e pressionado pelos seguidores mais radicais nas redes sociais, Bolsonaro optou por desautorizar o ministro e atacar o governador.
Uma apoiadora chegou a cobrar a demissão de Pazuello em uma rede social: “Bom dia presidente. Exonera Pazuelo urgente, ele está sendo cabo eleitoral do Doria. Ministro traíra.”
“Não compraremos a vacina da China”, escreveu o presidente na mesma rede social. Mais tarde, já em Iperó, durante visita a um centro militar da Marinha, afirmou: “O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade.”