Depois de três anos seguidos em queda, a produção baiana de mel teve um importante aumento entre 2018 e 2019, passando de 3,2 mil toneladas para 3,9 mil toneladas, alta de 22,7%, aponta Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada hoje (15) pelo IBGE. Isso representou um incremento de mais 729 toneladas de mel em um ano.
Foi o segundo maior crescimento absoluto na produção de mel dentre os estados brasileiros, menor apenas que o verificado no Paraná, que viu sua produção crescer em 922 mil toneladas (+14,6%) e se tornou, em 2019, o maior produtor de mel do país, com 7,2 mil toneladas.
A Bahia é o 7o maior produtor de mel do Brasil, respondendo por 8,6% do total nacional, que foi de 46 mil toneladas em 2019 (aumento de 8,5% frente a 2018).
Em 2019, os três maiores produtores baianos de mel foram, mais uma vez, Campo Alegre de Lourdes (559 toneladas), Jeremoabo (474 toneladas) e Teixeira de Freitas (170 toneladas).
Campo Alegre de Lourdes se destaca como o 5o maior produtor de mel do Brasil. Ortigueira/PR (795,4 toneladas), Botucatu/SP (675 t) e Arapoti/PR (667 t) lideram o ranking nacional.
Na Bahia, todos os cinco municípios com maior produção de mel tiveram aumento na quantidade produzida frente a 2018, com destaque para Jeremoabo, que viu sua produção mais que duplicar (+163,6%) em um ano, passando de 180 para 474 toneladas.
Apesar do aumento expressivo na quantidade produzida no estado, o mel foi o único produto de origem animal que teve redução do valor de produção na Bahia – o que reflete uma queda nos preços médios pagos aos produtores.
Em 2019, a produção baiana de mel gerou um valor de R$ 26,1 milhões, 5,0% menor (menos R$ 1,4 milhão) do que o gerado em 2018 (R$ 27,4 milhões).
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