O Brasil criou, depois de nove anos, 249.388 postos de trabalho com carteira assinada no último mês. Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em agosto. A estatística foi liderada pela indústria, com a abertura de 92.893 postos. O indicador inclui a indústria de transformação, de extração e de outros tipos. Os dados foram divulgados hoje (30) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.
Com 50.489 novos postos, a construção vem em segundo lugar. Em seguida, vem o grupo comércio, reparação de serviços automotores e de motocicletas, com 49.408 novas vagas. Em quarto lugar, está o setor de serviços, com 45.412 postos. O grupo que abrange agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, abriu 11.213 postos em agosto.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 90.227 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 906 vagas. Os serviços tiveram desempenhos opostos conforme o ramo de atividade. O segmento de atividades administrativas e serviços complementares criou 34.397 postos. O setor de atividades profissionais, científicas e técnicas abriu 12.854 vagas.
Em contrapartida, o setor de alojamento e alimentação continua a sentir os efeitos do isolamento social e fechou 14.219 vagas. O segmento de educação demitiu 7.601 trabalhadores a mais do que contratou. Desde abril, as estatísticas do Caged não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Foto: CNI/Miguel Ângelo