Já estão em casa com tornozeleiras eletrônicas a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, Sandra Inês Rusciolelli, e Vasco Rusciolelli, filho de Sandra Inês, onde cumprem prisão domiciliar. Eles foram presos na 5ª fase da Operação Faroeste, que investiga um esquema de venda de decisões judiciais com o objetivo de grilagem de terras no interior da Bahia. A determinação foi do ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Pela necessidade de manter a imposição da prisão preventiva, a cada 90 dias, o novo dispositivo do Código de Processo Penal (CPP) determina uma revisão. Por isso, foi tomada a decisão de conceder a prisão domiciliar, com uso de tornozeleiras eletrônicas.
No momento da prisão de Sandra Inês, em março deste ano, a Polícia Federal encontrou R$ 250 mil na casa da magistrada. Em delação realizada em julho deste ano, Vasco Rusciolelli citou o nome de 12 outros desembargadores supostamente envolvidos no esquema criminoso.
A desembargadora estava presa no Presídio da Papuda, em Brasília. Já o filho, Vasco Rusciolelli, estava detido no Centro de Observação Penal (COP), do Complexo Penitenciário Lemos Britto, no bairro da Mata Escura, aqui em Salvador.
Foto: Nei Pinto/ TJBA
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