Em agosto, 4,880 milhões de pessoas de 14 anos ou mais trabalhavam na Bahia, ou seja, estavam ocupadas, fossem formais ou informais. Esse número se manteve praticamente igual ao de julho, quando eram 4,882 milhões de trabalhadores no estado. Entre julho e agosto, na Bahia, houve saldo positivo no número de trabalhadores em 6 dos 11 grupos de atividades investigados pelo IBGE. Os segmentos de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-73 mil trabalhadores entre julho e agosto), outras atividades (-16 mil ocupados) e alojamento e alimentação (-11 mil) mostraram as maiores reduções no número de trabalhadores.
Por outro lado, a atividade de comércio, reparação de veículo automotores e motocicletas teve o maior aumento no número de trabalhadores entre julho e agosto (+34 mil ocupados), seguida por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+18 mil trabalhadores) e construção (+17 mil trabalhadores). Em agosto, a taxa de informalidade na Bahia, ou seja, a proporção de trabalhadores informais no total da população ocupada, seguiu em queda, chegando a 45,5% (frente a 46,1% em julho e 48,0% em maio e junho). Isso significa que, no estado, 2,219 milhões de pessoas eram empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores ou trabalhadores por conta própria que não contribuíam para o INSS; ou trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.
Entre julho e agosto, o número de trabalhadores que estavam afastados de suas atividades profissionais por causa da necessidade de isolamento imposta pela pandemia da Covid-19 também caiu novamente e chegou a 321 mil pessoas na Bahia, representando 6,5% dos ocupados no estado. Já a adoção do trabalho remoto se manteve praticamente estável. Em agosto, na Bahia, 320 mil pessoas ocupadas estavam em home office (6,6% do total), frente a 326 mil pessoas em julho (6,7% dos trabalhadores).
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