João Paulo Almeida
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um tombo histórico de 9,7% no segundo trimestre, na comparação com os três primeiros meses do ano, devido ao impacto da crise do coronavírus. Entre os segmentos, a maior queda foi na indústria (-12,3%), seguida por serviços (-9,7%). A queda do PIB também gerou um forte emprego na questão do emprego no país. O economista da Gerência de Estudos Técnicos da Fieb, Carlos Danilo Almeida, explicou que o setor vai precisar de medidas enérgicas do governo para conseguir se recuperar depois de um processo tão duro como foi enfrentar a pandemia.
“Basicamente o governo federal tem que atentar para dois aspectos: impulsionar a economia com programas de obras de infraestrutura, a exemplo das áreas de saneamento, energia, ferrovias, estradas, etc.; e tentar manter o ambiente de negócios favorável, sobretudo sinalizando para a sociedade que está comprometido com o equilíbrio fiscal (no médio prazo). Adicionalmente, o governo federal deve continuar com as políticas de estabilização social, com a manutenção do auxílio emergencial e também com programas setoriais, como o programa Casa Verde Amarela. Outro aspecto que deve ajudar a recuperação é a manutenção dos juros em níveis baixos. Por fim, o que o governo não deve fazer agora é aumentar a carga tributária, notadamente com a criação de novos impostos”, disse.
Foto: divulgação
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