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DESEMPREGO DIANTE DA PANDEMIA BATE RECORDE, DIZ IBGE

Redação - 18/09/2020 10:46

O desemprego no país diante da pandemia cresceu na quarta semana de agosto, na comparação com a anterior. Entre a terceira e a quarta semana de agosto aumentou em mais de 1 milhão o número de desempregados no país, chegando a cerca de 13,7 milhões o total de trabalhadores em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho. Com isso, a taxa de desemprego subiu de 13,2% para 14,3%, a maior desde o início do levantamento, em maio deste ano, quando ela era de 10,5%, apontam dados divulgados nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além disso, a PNAD COVID19 estimou em 82,2 milhões a população ocupada do país na semana de 23 a 29 de agosto, com estabilidade em relação à semana anterior (82,7 milhões de pessoas) e queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).

A população ocupada e não afastada do trabalho, estimada em 76,1 milhões de pessoas, ficou estável em relação à semana anterior (75,9 milhões) mas aumentou frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões (ou 10,9% da população ocupada e não afastada) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,3 milhões ou 10,9%). Já em relação à semana de 3 a 9 de maio houve estabilidade em números absolutos (8,6 milhões) e queda, em percentual (13,4%).

O nível de ocupação (48,3%) ficou estável frente à semana anterior (48,6%) e caiu em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%). A proxy da taxa de informalidade (34,0%) ficou estável em relação à semana anterior (33,4%), mas recuou frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).

Cerca de 3,6 milhões (ou 4,4% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente ficou estatisticamente estável frente à semana anterior (4,0 milhões ou 4,8%), mas caiu frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).

A taxa de participação na força de trabalho (56,3%) na semana de 23 a 29 de agosto ficou estável frente à da semana anterior (56,0%) e à primeira semana de maio (55,2%). A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 74,4 milhões de pessoas, mantendo-se estável em relação à semana anterior (75,0 milhões) e, também, frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, disseram que gostariam de trabalhar cerca de 26,7 milhões de pessoas (ou 35,8% da população fora da força de trabalho). Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (26,9 milhões ou 35,9%) e à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).

Cerca de 16,8 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 22,6% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (17,1 milhões ou 22,9%), mas diminuiu frente à semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).

 

Foto: Reprodução/ Getty Images

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