Apesar de significativo, o crescimento da insegurança alimentar na Bahia entre 2013 e 2018 foi um dos mais baixos do país. Por isso o estado na verdade acabou perdendo posições no ranking nacional sobre o tema, o que significa que melhorou na comparação com as demais unidades da Federação. Em 2013, a Bahia tinha o maior número absoluto de domicílios com algum grau de insegurança alimentar (1,823 milhão) e o 5o maior percentual (37,8%). Em 2017-2018, o estado foi superado, em termos absolutos, por São Paulo (4,808 milhões de domicílios em algum grau de insegurança alimentar) e Minas Gerais (2,228 milhões de domicílios) e caiu, em termos percentuais, para a 14a posição.
Nos dois períodos (2013 e 2017-2018), o Maranhão se manteve como o estado com maior proporção de domicílios com algum grau de insegurança alimentar (60,9% e 66,2%, respectivamente). Em 2017-2018, foi seguido por Amazonas (65,5% dos domicílios em insegurança alimentar) e Pará (61,2%). No outro extremo, em 2017-2018, os três estados da região Sul tinham os menores percentuais de domicílios em insegurança alimentar: Santa Catarina (13,1%), Paraná (22,5%) e Rio Grande do Sul (23,5%).
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