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DE JUNHO PARA JULHO, VENDAS DO VAREJO BAIANO CRESCEM 9,7%

Redação - 10/09/2020 11:00 - Atualizado 10/09/2020

Em julho, as vendas do varejo na Bahia cresceram (9,7%) frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Foi o terceiro avanço consecutivo nessa comparação, após dois meses de quedas históricas nesse indicador, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.  Apesar do avanço, o resultado de julho ainda não elimina completamente as perdas acumuladas desde março. Nos cinco meses desde que começou o isolamento social, como medida preventiva contra a pandemia da Covid-19, as vendas do varejo baiano ainda mostram queda de -4,3%.

De junho para julho, o comércio varejista baiano (9,7%) teve um resultado melhor que o do Brasil como um todo, onde as vendas cresceram 5,2%. Houve aumentos em 21 das 27 unidades da Federação, lideradas por Amapá (34,0%), Paraíba (19,6%) e Pernambuco (18,9%). A Bahia teve o 5o melhor resultado. No outro extremo, Tocantins (-5,6%), Mato Grosso (-1,6%) e Paraná (-1,6%) tiveram as quedas mais intensas.

Apesar do resultado positivo entre junho e julho, na comparação com julho de 2019, o desempenho das vendas na Bahia seguiu em queda (-2,7%). Foi a sexta retração seguida no ano, nessa comparação, embora tenha havido importante desaceleração no ritmo de recuo em relação aos meses anteriores (-12,5% em junho, -20,8% em maio, -26,5% em abril e -8,2% em março).

O recuo baiano (-2,7%) foi o segundo mais intenso entre os estados, ficando acima apenas de Sergipe (-3,9%). Foi um resultado ainda bem pior que o nacional, que mostrou alta de 5,5%. Nesse confronto, houve avanço nas vendas em 20 dos 27 estados, com destaques para o Pará (23,5%), Maranhão (21,3%) e Amazonas (19,7%).

As vendas do varejo baiano acumulam queda de -10,1% de janeiro a julho de 2020, frente ao mesmo período de 2019. É também um resultado bem abaixo do nacional (-1,8%). No acumulado nos 12 meses encerrados em julho (frente aos 12 meses anteriores), o desempenho das vendas do comércio na Bahia segue negativo (-4,1%) e abaixo do verificado no Brasil como um todo (0,2%).

Foto: divulgação

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