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HABITAÇÃO, SAÚDE E COMUNICAÇÃO PUXAM INFLAÇÃO DE AGOSTO PARA CIMA, NA RMS

Redação - 09/09/2020 11:16

A inflação de agosto na RM Salvador (0,13%) foi resultado de aumentos verificados em cinco dos nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA. A maior alta ocorreu em comunicação (1,75%), puxada fortemente pelo acesso à internet (12,18%), que teve o maior aumento dentre as centenas de produtos e serviços investigados pelo IPCA na RM Salvador e também exerceu a principal pressão inflacionária individual do mês de agosto. O aumento se deveu ao reajuste no valor cobrado pela prestação de serviços de banda larga.

Com a segunda maior alta, o grupo habitação (0,85%) teve, em virtude do seu peso no orçamento das famílias, a maior contribuição para a inflação da RMS. Foi puxado pela energia elétrica (1,20%) e pelo aluguel (1,41%). Outro aumento relevante no mês veio do grupo saúde e cuidados pessoais (0,62%), com altas de peso nos produtos farmacêuticos e óticos em geral (0,99%) e nos perfumes (2,54%). Apesar dos aumentos na maior parte dos grupos (em 5 dos 9), a inflação de agosto na RM Salvador foi contida, sobretudo, pelas deflações em educação (-2,49%) e nos alimentos e bebidas (-0,19%).

A queda nos preços do grupo educação (-2,49%) foi recorde: a mais intensa desde o início do plano Real, em 1994. As retrações nos preços do ensino fundamental (-4,83%) e na pré-escola (-8,78%) foram as principais influências. Já os alimentos tiveram sua primeira variação negativa em 2020, depois de terem ajudado a puxar a alta da inflação em todos os meses do ano. Houve quedas tanto na alimentação em casa (-0,14%) quanto na alimentação fora (-0,32%). Cebola (-23,30%), batata-inglesa (-21,11%) e banana-prata (-15,02%) foram alguns itens alimentícios que mais ajudaram a conter a inflação de agosto, na RMS.

Foto: divulgação

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