Entre 2018 e 2019, 885 mil pessoas na Bahia ficaram internadas por pelo menos 24 horas, o que correspondeu a apenas 6,0% da população do estado. Dos que se internaram, 78,1% (cerca de 8 em cada 10 ou 691 mil pessoas) o fizeram em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS).Embora o percentual de pessoas internadas na Bahia (6,0%) seja um pouco menor do que nacional (6,6%) e apenas o 16o entre as 27 unidades da Federação, a proporção de pessoas que, ao se internarem, usaram o SUS no estado (78,1%) ficou bem acima da média do Brasil (64,6%) e foi a 6a maior do país.
Na Bahia a percentagem de mulheres que se internaram (7,2%) foi maior que a de homens (4,5%) e, dentre as que se internaram, a proporção que usou o SUS também foi maior entre elas (78,8%) do que entre eles (76,8%).Entretanto, no sentido inverso a muitos outros indicadores, a proporção de internação no SUS, no estado, era maior entre pretos (81,2% dos que se internaram usaram o SUS) e pardos (80,0%) do que entre brancos (71,3%). Também foi maior entre os sem instrução ou com ensino fundamental incompleto (89,0%) do que entre quem tinha curso superior (29,7%); e entre as pessoas de menor rendimento domiciliar per capita (97,9% entre quem era sem rendimento a 1/4 de salário mínimo) do que entre as de maior renda (11,4% entre os com mais de 5 salários mínimos per capita).
Foto: divulgação