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INFLAÇÃO PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA ACELERA EM AGOSTO

Redação - 04/09/2020 08:44

A inflação sentida pela população de baixa renda teve uma leve aceleração em agosto, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (4) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) – que mede a variação de preços de produtos e serviços para famílias com renda entre um e 2,5 salários mínimos – ficou em 0,55% em agosto, contra 0,50% em julho, acumulando alta de 2,22% no ano e 3,08% nos últimos 12 meses.

Já o IPC-Br, que mede a variação de preços para famílias com renda de um a 33 salários mínimos mensais, ficou em 0,53% em agosto, acumulando alta de 2,77% em 12 meses, permanecendo em um nível abaixo da inflação sentida pelos mais pobres.

Dos 8 grupos de componentes do índice, 4 tiveram alta: alimentação (de 0,13% em julho para 0,76% em agosto), educação, leitura e recreação (-0,61% para 0,09%), despesas diversas (0,25% para 0,58%) e saúde e cuidados pessoais (0,54% para 0,61%).

Entre os itens que ficaram mais caros em agosto, destaque para serviços bancários (0,81%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (1%), gasolina (2,68%), tarifa de eletricidade residencial (1%) e mensalidade para tv por assinatura (0,44%). Em contrapartida, foi registrado recuo em itens como quedas, hortaliças e legumes (-7,55%), cursos formais (-0,17%), e roupas (-0,54%).

Em contrapartida, os grupos Transportes (1,12% para 0,68%), Habitação (0,90% para 0,61%), Comunicação (0,40% para 0,12%) e Vestuário (-0,25% para -0,42%) apresentaram recuo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, vale citar os itens: gasolina (3,73% para 2,68%), tarifa de eletricidade residencial (2,33% para 1,00%), mensalidade para tv por assinatura (1,59% para 0,44%) e roupas (-0,40% para -0,54%). (G1)

 

Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil

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