Por: João Paulo Almeida
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil teve um tombo histórico de 9,7% no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano, devido ao impacto da crise do coronavírus. Entre os segmentos, a maior queda foi na indústria (-12,3%), seguida por serviços (-9,7%).
A queda do PIB também gerou um forte emprego na questão do emprego no país. Em contato com o portal Bahia Econômica o economista da Gerência de Estudos Técnicos da FIEB, Carlos Danilo Almeida explicou que a geração de empregos na indústria sofreu um forte atraso nos meses de abril maio e junho porém em julho já iniciou uma recuperação que deve se manter durante o segundo semestre.
“Os dados de julho já mostram saldo positivo na geração de empregos na indústria do Brasil (+51 mil). As maiores perdas foram registradas nos meses de março, abril e maio que tiveram forte movimento de desligamento, principalmente o mês de abril, quando houve uma perda líquida (saldo de admissões menos desligamentos) de quase 100 mil empregos na indústria. Espera-se que o movimento de recuperação continue”.
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