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IR AO MÉDICO É UMA PRATICA COMUM NA BAHIA, DIZ IBGE

Redação - 04/09/2020 13:30 - Atualizado 04/09/2020

Um pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostrou que na Bahia, 7 em cada 10 pessoas (74,1% ou 11,005 milhões de pessoas) tiveram ao menos uma consulta médica entre 2018 e 2019. O percentual ficou um pouco menor que o nacional (76,2%) e foi o 11o entre os 27 estados. Nos 12 meses que antecederam a entrevista da PNS, os estados com maior proporção de pessoas que tiveram consulta médica foram São Paulo (81,8%), Espírito Santo (80,7%) e Rio de Janeiro (80,0%). Pará (64,4%), Amapá (65,9%) e Rondônia (66,8%) registraram os menores percentuais.

No Brasil como um todo e nos 27 estados, a percentagem de mulheres que havia tido ao menos uma consulta médica foi maior que a dos homens. A Bahia teve a segunda maior diferença nessa proporção por sexo: 82,0% das mulheres se consultaram, frente a 65,5% dos homens. Os 16,5 pontos percentuais que separam as baianas dos baianos quando se trata de ir a uma consulta médica só foi menor que a diferença no Pará, onde 72,6% das mulheres e 55,9% dos homens se consultaram (+16,7 pontos percentuais para elas).

Na Bahia, a desigualdade por sexo na consulta a profissional de medicina foi bem mais significativa do que por cor ou raça. As proporções de pessoas brancas (74,7%), pretas (74,4%) e pardas (73,6%) que tiveram uma consulta entre 2018 e 2019 não foram muito diferentes. As pessoas idosas, mais escolarizadas e com maior renda tiveram os maiores percentuais de consulta médica realizada. O percentual dos que se consultaram ultrapassava os 80% entre quem tinha 60 anos ou mais de idade (86,6%); entre quem tinha nível superior completo (85,2%); e entre quem estava na faixa de rendimento domiciliar per capita entre 3 e 5 salários mínimos (91,2%) ou de mais de 5 salários mínimos (87,7%).

Foto: divulgação

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