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SEM APOIO DO CONGRESSO, GUEDES DIZ A ALIADOS QUE AUXILIO SERÁ REDUZIDO PARA R$ 300 REAIS

Redação - 01/09/2020 07:00 - Atualizado 01/09/2020

O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou a aliados na noite desta segunda-feira (31) que o auxílio emergencial será prorrogado por mais quatro parcelas de R$ 300. O valor foi definido em encontro durante a tarde, promovido no Palácio do Planalto, entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro. A expectativa é que a prorrogação do benefício seja anunciada nesta terça-feira (1º), após reunião do presidente com líderes partidários.

Para alterar o valor, hoje em R$ 600, Bolsonaro enviará uma medida provisória ao Congresso. A extensão da assistência emergencial paga durante a pandemia do coronavírus dará tempo para que a equipe econômica encontre soluções para a ampliação do Bolsa Família, rebatizado de Renda Brasil. O auxílio emergencial foi pensado inicialmente pelo Ministério da Economia para durar três meses, com parcelas de R$ 200.

As estimativas feitas em março pela pasta apontavam que o benefício alcançaria até 20 milhões de beneficiários, com custo total de R$ 15 bilhões aos cofres públicos. O programa foi se encorpando ao longo do tempo. Primeiro, após pressão de parlamentares sobre o governo, o Congresso aprovou o pagamento de três parcelas de R$ 600. Depois, o governo decidiu prorrogar o auxílio por mais dois meses no valor de R$ 600, prazo que agora está se encerrando.

Para as novas parcelas, Guedes chegou a defender um valor de R$ 270. Mas Bolsonaro insistiu em R$ 300, o que acabou acatado pela equipe econômica.

Congresso: O Congresso Nacional demonstra que não será fácil reduzir o auxílio emergencial para R$ 300, como quer o Ministério da Economia. O plano do governo é reduzir o benefício ao prorrogá-lo para que a redução não ocorra apenas no lançamento do programa Renda Brasil, substituto do Bolsa Família. “Se depender do meu voto, o valor é R$ 600”, disse o senador Eduardo Braga (MDB-AM), segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo. De acordo com a publicação, líderes do governo no Congresso discutiram o assunto com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em reunião realizada no Palácio da Alvorada.

Foto: divulgação

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