O governo federal apresentou nesta segunda-feira (31) a proposta para o Orçamento de 2021, que aumenta os recursos destinados aos ministérios da Defesa e Cidadania, no entanto, diminui verbas para as pastas de Infraestrutura, Desenvolvimento Regional e Minas e Energia. As comparações foram feitas com base na previsão de recursos para os mesmos ministérios no projeto de Orçamento de 2020.
O Ministério da Cidadania, que cuida do Bolsa Família, deve ficar com R$ 104,2 bilhões no próximo ano –uma alta em relação aos R$ 94,9 bilhões previstos na proposta orçamentária enviada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para 2020. O Ministério da Defesa também foi contemplado, após pressão dos militares. Foram reservados R$ 116,1 bilhões, ante R$ 113,9 bilhões no projeto de 2020.
Para Saúde e Educação, as altas foram mais modestas, mas ainda assim houve avanço em relação à proposta original do Orçamento de 2020. O Ministério da Educação deve ter recursos da ordem de R$ 144,5 bilhões (para 2020 a previsão era de R$ 142,1 bilhões). Na Saúde, a verba subiu de R$ 134,2 bilhões para R$ 136,7 bilhões.
Já ministérios ligados a obras receberam menos verba. O projeto de Orçamento de 2021 prevê que o Ministério do Desenvolvimento Regional terá R$ 24,2 bilhões, o que representa um recuo na comparação com os R$ 25 bilhões reservados na proposta de 2020.
Foto: EVARISTO SA/AFP