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SALVADOR É UMA DAS SEIS CIDADES COM MENOR ÍNDICE DE FUMANTES

Redação - 28/08/2020 09:00 - Atualizado 28/08/2020

Tudo começa com um cigarrinho. Muitas vezes pela influência em ter visto alguém próximo fumar. Em questão de tempo, no entanto, começa a se tornar hábito, a trazer um falso alívio para a ansiedade e vai deixando o corpo dependente da nicotina. O problema é que o cigarro provoca dezenas de doenças e pode levar à morte.

É por isso que o dia 29 de agosto foi instituído como o Dia Nacional de Combate ao Fumo, criado para conscientizar a população sobre os riscos do tabagismo. De acordo com o estudo Vigitel 2019 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, Salvador é uma das seis cidades com menor índice de fumantes com idade a partir de 18 anos, com 5,4% da população. No Brasil, esse número é de 9,8%.

Para a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o baixo índice é resultado da existência do Programa de Controle do Tabagismo na cidade, aliada à legislação municipal. Uma delas é a 7.651/2009, que proíbe o uso de cigarro ou qualquer outro derivado do tabaco em ambiente coletivo total ou parcialmente fechado.

O tratamento através do programa é gratuito e desenvolvido nas 63 unidades básicas de saúde administradas pelo município. As atividades têm como foco a prevenção e o tratamento e, para quem quer deixar de fumar, o primeiro passo é se inscrever em uma das unidades, levando um documento de identificação oficial com foto e cartão do SUS.

Após a inscrição, o paciente passa por uma entrevista (anamnese) para avaliação do interesse em se tratar e, também, do nível de dependência da nicotina. Isso porque, em alguns casos, além das terapias em grupo, também é indicado o uso de medicamento. Vencidas essas duas etapas, o paciente começa a fazer as terapias coletivas semanais. O apoio é dado por um grupo de profissionais gabaritados, entre eles médicos, psicólogos, dentistas, nutricionistas e enfermeiros.

Foto: divulgação

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