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INFORMAIS SÃO OS QUE MAIS PERDEM TRABALHO, NA BAHIA, NO 2° TRIMESTRE, DIZ IBGE

Redação - 28/08/2020 13:00 - Atualizado 28/08/2020

No 2o trimestre, na Bahia, houve redução no número de trabalhadores em quase todas as posições na ocupação e categorias do emprego. Mas os trabalhadores informais foram os mais impactados. Frente aos três primeiros meses do ano, o número empregados sem carteira assinada caiu -29,7% e chegou a 684 mil, o que representou menos 289 mil trabalhadores nessa situação.

Os trabalhadores por conta própria (1,444 milhão de pessoas) tiveram a segunda maior redução, em termos absolutos: 249 mil deles deixaram de trabalhar entre o 1o e o 2o trimestre (-14,7%). Com o maior percentual de recuo (-33,0%), os trabalhadores domésticos sem carteira assinada (206 mil pessoas) vieram em quarto lugar no saldo negativo, com menos 101 mil pessoas trabalhando dessa forma entre o 1o e o 2o trimestre.

Assim, a taxa de informalidade recuou, na Bahia, para 48,1% no 2o trimestre de 2020, frente a 52,9% no 1o e 55,3% no 2o trimestre de 2019. No estado, entre abril e junho, 2,345 milhões de trabalhadores estavam na informalidade, ou seja, eram empregados sem carteira assinada (inclusive trabalhadores domésticos), empregadores ou trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ ou trabalhadores auxiliares familiares.

O contingente de empregados do setor público (857 mil pessoas) foi o único que cresceu na Bahia, no 2º trimestre, tanto na comparação com o 1º trimestre (+8,9% ou mais 70 mil trabalhadores) quanto em relação ao 2º tri de 2019 (+14,0% ou mais 105 mil pessoas).

Foto: divulgação

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