Com o aumento no tamanho (2,8%) e no pessoal ocupado (2,0%), o setor empresarial de serviços na Bahia teve, em 2018, crescimento no valor da receita bruta pelo segundo ano consecutivo. Ela ficou em R$ 58,6 bilhões, 7,3% maior, em termos nominais (sem levar em conta a inflação do período), que a de 2017 (R$ 54,6 bilhões). O resultado é o maior da série histórica do IBGE, iniciada em 2007.
Na Bahia, o segmento de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio responde por pouco mais de 1/3 de toda a receita bruta dos serviços (33,9% ou R$ 19,9 bilhões). Em relação a 2017, esse grupo também teve o maior aumento absoluto na receita bruta (mais R$ 1,9 bilhão ou +10,9%), puxado pelos outros transportes (mais R$ 989,7 milhões entre 2017 e 2018, ou +25,6%).
Entre 2017 e 2018, apenas as atividades culturais, recreativas e esportivas (menos R$ 202,4 milhões ou -23,6%) e os serviços pessoais (menos R$ 8,6 milhões ou -2,1%) tiveram queda nominal na receita bruta. Ambas estão entre os serviços prestados às famílias. Em 2018, a receita bruta das empresas de serviços na Bahia respondia por 31,4% do total gerado pelo setor no Nordeste. Em dez anos, o Ceará foi o estado que mais aumentou sua participação na receita total de serviços da região (de 15,2% em 2009 para 17,3% em 2018), enquanto a Bahia foi quem mais perdeu participação (era de 34,3% em 2009).
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