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WILSON SONS AFIRMA QUE NÃO É VERDADE QUE A TECON/SALVADOR RECEBEU RECURSOS DO FUNDO DE MARINHA MERCANTE

Redação - 26/08/2020 17:57 - Atualizado 26/08/2020

A Wilson Sons, empresa de serviços portuários, marítimos e logísticos, que controla o Terminal Portuário de Salvador/Tecon Salvador, emitiu nota nesta quarta-feira questionado matéria divulgada na imprensa e afirmando que “é inteiramente falsa a informação de que recursos do Fundo de Marinha Mercante  tenham sido liberados para o Tecon Salvador.

Segundo a Wilson Sons, o Fundo de Marinha Mercante (FMM) não financia terminais portuários e seus recursos se destinam exclusivamente à construção, docagem e reparo de embarcações e  quem analisa e aprova pedidos de prioridade para projetos  é sempre o Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante.  A nota explica que a aprovação do projeto da Tecon  não teve qualquer vinculação com reunião realizada no Ministério da Infraestrutura (MINFRA), como afirmou matéria na imprensa, pois a referida reunião ocorreu dois anos antes.

“A aprovação de prioridades para a Wilson Sons se deu em maio de 2017, por ocasião da 34ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante (CDFMM), cerca de dois anos antes da reunião ocorrida no Ministério da Infraestrutura (MINFRA), fato que pode ser verificado, inclusive, no Diário Oficial da União. Estes recursos se destinavam a reparos e docagens de embarcações de apoio marítimo, não para obras em terminais portuários. A reunião citada tratou efetivamente de assuntos relacionados ao Tecon Salvador, conforme informado pelo Ministério da Infraestrutura. A concessão de financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante jamais foi discutida em tal reunião”, diz a nota.

Reiterando que “o relacionamento da Wilson Sons com o Poder Público sempre se deu em conformidade com os mais rígidos e criteriosos padrões de conduta de respeito à ética em seus negócios” a nota afirma:

“Os projetos são submetidos ao MINFRA com pelo menos 60 dias de antecedência e, posteriormente, levados à aprovação do Conselho, presidido pelo MINFRA, e composto também por Casa Civil, Ministério da Economia, Ministério da Defesa, Petrobras, BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal (CEF). E, na esfera privada, por Syndarma, Sinaval, Confederação Nacional dos Trabalhadores Marítimos e Confederação Nacional dos Metalúrgicos. As decisões são tomadas por maioria de votos.”

A nota destaca ainda que  os financiamentos do FMM são concedidos por agentes financeiros, como o BNDES, o Banco do Brasil e a CEF, responsáveis por analisar o crédito dos requerentes e os respectivos enquadramentos no âmbito de seus processos internos de aprovação.

Segundo a Wilson Sons o enquadramento dos projetos da Tecon foi objeto de  processos internos de aprovação pelo órgãos financeiros e obedeceu a todos os protocolos definidos pelas instituições.

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