Entre 2018 e 2019, o número de pessoas que trabalhavam no próprio domicílio e a participação delas no total de ocupados seguiram em alta tanto na Bahia quanto em Salvador. No estado como um todo, no ano passado, 298 mil pessoas tinham a própria residência como local de trabalho, o que representava 6,2% da população ocupada. Houve aumento de 60 mil pessoas nessa situação em relação a 2018, quando 238 mil trabalhavam em casa (5,1% do total de ocupados na Bahia).
Em Salvador, 1 em cada 10 pessoas ocupadas em 2019 tinha a própria casa como local de trabalho: 114 mil pessoas, que representavam 9,5% de todos os trabalhadores da capital. Esse número cresceu em 15 mil pessoas frente a 2018, quando 99 mil trabalhavam no próprio domicílio em Salvador (8,2% do total).
Entre 2018 e 2019, o aumento no número de pessoas trabalhando na própria casa foi bem disseminado, ocorrendo em 25 das 27 unidades da Federação (exceto no Espírito Santo e em Pernambuco) e em 25 das 27 capitais (exceto em João Pessoa-PB e Rio Branco-AC). Já o número e a proporção de pessoas que tinham as vias públicas (ruas) como local de trabalho caiu entre 2018 e 2019, tanto na Bahia quanto em Salvador.
No estado como um todo, 271 mil pessoas trabalhavam nas ruas em 2019 (5,7% dos ocupados). Esse número caiu em relação ao ano anterior pela primeira vez desde 2015, ficando 11,1% menor que em 2018, quando 305 mil tinham as vias públicas como local de trabalho na Bahia. Ainda assim, no ano passado, a Bahia tinha o segundo maior contingente de pessoas trabalhando nas ruas dentre os estados, ficando atrás apenas de São Paulo (onde 382 mil tinham a rua como local de trabalho).
Em Salvador, o número de pessoas que trabalhavam na rua também caiu de 64 mil, em 2018, para 60 mil no ano passado (-6,3%). Ainda assim, a capital tinha o terceiro maior contingente de trabalhadores nessa situação, abaixo apenas de São Paulo (147 mil) e Rio de Janeiro (73 mil).
Foto: divulgação
Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.
