O IPCA-15 de agosto na Região Metropolitana de Salvador (0,23%) foi resultado de aumentos nos preços médios de cinco dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Os gastos com habitação (1,02%) e transportes (0,74%) foram, nessa ordem, as principais pressões inflacionárias no índice do mês, na RMS. Esses grupos foram puxados, respectivamente, pela energia elétrica (2,24%), refletindo parte do reajuste tarifário, e pela gasolina (2,80%), que teve o maior impacto individual no IPCA-15 de agosto, tanto na RM Salvador quanto no país como um todo.
O preços do grupo comunicação (1,92%) tiveram o maior aumento no IPCA-15 de agosto, na RM Salvador, e também foram uma pressão importante, sob efeito, sobretudo, do acesso à internet (12,18%). Dentre as centenas de itens investigados pelo IBGE, o serviço registrou a maior alta na prévia da inflação do mês. Dentre os grupos com deflação no IPCA-15 de agosto, na RMS, os destaques foram para educação (-2,51%) e vestuário (-1,24%), que apresentaram os recuos mais intensos nos preços e deram as principais contribuições no sentido de conter o índice do mês.
No caso do grupo educação, os cursos regulares (-3,29%) tiveram queda importante, puxados pelo ensino fundamental (-4,83%) e pela pré-escola (-8,78%). Em vestuário, as roupas (-1,52%), sobretudo as femininas (-2,40%), tiveram contribuições mais importantes. No IPCA-15 de agosto, o grupo alimentação e bebidas também mostrou uma variação negativa nos preços (-0,14%). Foi a primeira vez que os alimentos tiveram deflação neste ano, tanto ente aqueles consumidos em casa (-0,18%) quanto fora (-0,04%). A batata-inglesa (-24,33%) e o tomate (-16,79%) tiveram os maiores recuos dentre as centenas de itens contemplados pelo IPCA-15, na RM Salvador.
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