Em julho, o número de desocupados (pessoas que não estavam trabalhando e procuraram emprego) continuou aumentando na Bahia, embora num ritmo menor do que entre maio e junho. Passou de 904 mil em junho para 924 mil em julho (mais 24 mil desocupados, ou +2,2%) – de maio para junho havia crescido 6,1% (mais 53 mil pessoas). Assim, puxada pela queda no número de pessoas trabalhando, a taxa de desocupação também seguiu em alta, indo de 14,9% para 15,9%, nesse período (havia sido de 14,2% em maio).
Em julho, a taxa de desocupação baiana foi a terceira mais alta entre os estados, abaixo apenas das verificadas em Amazonas (17,0%) e Maranhão (16,7%). No Brasil como um todo, a taxa de desocupação avançou de 12,4% para 13,1%, entre junho e julho, com altas em 21 das 27 unidades da Federação. A diferença na Bahia (+1,0 ponto percentual) foi a oitava maior entre os estados. Enquanto isso, o número de pessoas que não estavam trabalhando, queriam trabalhar, mas nem chegaram a procurar emprego por causa da Covid-19 ou por falta de oportunidades na região onde viviam, cresceu ainda mais no estado, chegando a 2,310 milhões de pessoas, 270 mil a mais que em junho (2,401 milhões).
O aumento, em termos absolutos (+270 mil pessoas) foi o maior do país. Somando esse grupo ao dos desocupados (924 mil), no mês passado, a pandemia ainda dificultava a busca por trabalho para 3,233 milhões de pessoas na Bahia. Foi o maior contingente de impactados no estado desde maio e continua o segundo maior do país, abaixo apenas do verificado em São Paulo (6,463 milhões de pessoas).
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