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Nº DE PESSOAS COM AO MENOS UM SINTOMA DE GRIPE CAI PELO 2º MÊS

Redação - 20/08/2020 15:48

Em julho, na Bahia, 1,149 milhão de pessoas, ou 7,7% da população apresentaram pelo menos 1 dos 12 sintomas associados à síndrome gripal investigados pela PNAD COVID19 (febre, tosse, dor de garganta, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dor no peito, náusea, nariz entupido ou escorrendo, fadiga, dor nos olhos, perda de olfato ou paladar e dor muscular).

O número de pessoas com algum sintoma no estado diminuiu pelo segundo mês consecutivo: havia sido de 1,461 milhão em maio (9,8% da população) e de 1,328 milhão em junho (8,9% da população).

Em julho, a Bahia se manteve com o terceiro maior contigente de pessoas que relataram ter tido ao menos um sintoma de gripe, atrás de São Paulo (3,139 milhões de pessoas, 6,8% da população) e Minas Gerais (1,582 milhão de pessoas ou 7,4% da população).

Frente a junho, o estado teve a terceira maior redução, em termos absolutos, no número de pessoas com algum sintoma (-179 mil), empatado com Pernambuco. Pará (-297 mil pessoas com sintoma) e Maranhão (-185 mil) mostraram as maiores quedas.

De um mês para o outro, 6 dos 27 estados tiveram aumento no número de pessoas com ao menos um sintoma de síndrome gripal. Paraná (+118 mil pessoas), Goiás (+60 mil) e Mato Grosso (+54 mil pessoas) lideraram em termos absolutos.

No Brasil como um todo, em julho, 13,793 milhões de pessoas apresentaram ao menos um sintoma de gripe, o que representou 6,5% da população. Também houve recuo em relação a maio, quando 24,012 milhões haviam apresentado sintoma (11,4% da população), e a junho (15,506 milhões, 7,3% da população).

Os maiores percentuais de pessoas com ao menos um sintoma de síndrome gripal em junho ocorreram no Amapá (9,3%), Paraíba (8,9%) e Sergipe (8,1%); os menores em Rio de Janeiro (3,8%), Piauí (4,9%) e Pernambuco (5,0%).

A Bahia tinha o 5o maior percentual em julho (7,7%), empatado com o Rio Grande do Sul, também subindo nesse ranking em relação a junho, quando era o 8o estado (8,9%), e a maio, quando era o 17o (com 9,8%).

Das cerca de 1,1 milhão de pessoas com ao menos um sintoma que podia estar associado à Covid-19 em julho, na Bahia, 215 mil (18,7%) procuraram atendimento médico em algum estabelecimento de saúde.

O número absoluto recuou em relação a junho (quando 226 mil pessoas procuraram atendimento), mas a proporção em relação ao total dos que apresentaram sintoma cresceu (havia sido de 17,0%).

Mesmo com o aumento, o percentual de busca por atendimento médico na Bahia se manteve como o quarto mais baixo entre os estados. No Brasil como um todo, 22,8% dos que apresentaram ao menos um sintoma (ou 3,1 milhões de pessoas) procuraram atendimento em estabelecimento de saúde.

 

 

Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

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