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269 MIL PESSOAS PERDERAM EMPREGO DE JUNHO PARA JUNHO NA BAHIA, DIZ PNAD COVID-19 DO IB

Redação - 20/08/2020 14:50

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD COVID19, o desemprego na Bahia cresceu 5,2% de junho para julho. A perda de postos de trabalho no estado (-269 mil) foi a segunda mais intensa do país, nesse período, abaixo apenas da verificada em São Paulo, onde a população ocupada recuou em 321 mil pessoas, entre junho e julho (passou de 19,9 milhões para 19,6 milhões).

Com a redução da população ocupada, a Bahia teve em julho o menor nível de ocupação desde 2012: 40,7% das pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais de idade) estavam ocupadas no estado. Essa proporção caiu em relação a junho, quando havia sido de 42,9%. Entre junho e julho, na Bahia, houve saldo negativo no número de trabalhadores em 5 dos 11 grupos de atividades investigados pelo IBGE. Os segmentos de outras atividades (-201 mil trabalhadores entre junho e julho), alojamento e alimentação (-61 mil) e outros serviços (-46 mil) mostraram a maiores reduções.

Por outro lado, a atividade de construção teve o maior aumento no número de trabalhadores entre junho e julho (+35 mil ocupados), seguida por comércio, reparação de veículo automotores e motocicletas (+18 mil trabalhadores) e, empatadas, a indústria (+16 mil trabalhadores ) e a administração pública (+16 mil ocupados). Em julho, a taxa de informalidade na Bahia, ou seja, a proporção de trabalhadores informais no total da população ocupada, recuou para 46,1%, frente a 48,0% em maio e junho. Isso significa que, no estado, 2,250 milhões de pessoas eram empregados do setor privado ou trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores ou trabalhadores por conta própria que não contribuíam para o INSS; ou trabalhadores não remunerados em ajuda a morador do domicílio ou parente.

Já a adoção do trabalho remoto cresceu discretamente. Em julho, 326 mil pessoas ocupadas estavam em home office (6,7% da população ocupada), frente a 302 mil pessoas em junho (5,9% dos trabalhadores) e 280 mil em maio.

Foto: divulgação

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