Um estudo prévio de agosto apontou que a maior parcela dos empresários (42,1%) acredita que a retomada à normalidade (nível anterior à pandemia) só acontecerá em 2021, enquanto 10,4% não conseguem visualizar um retorno a esse mesmo nível. Em compensação, 25,1% disseram estar operando normalmente. As informações são de um estudo prévio do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).
Em linha com as pesquisas anteriores, empresários do setor de Serviços, mais afetado pelos impactos econômicos da Covid-19, foram os mais pessimistas em relação à recuperação – apenas 16,6% das empresas estão operando em situação considerada normal, mas para 47,2% a normalidade viria a partir de 2021 e 14,7% não conseguem visualizar o retorno.
Os empresários do segmento de serviços prestados às famílias formam o maior percentual (66,0%) entre os que esperam a volta à normalidade somente no ano que vem, e o segundo maior entre os que não conseguem visualizar esse retorno (16,9%). Levantamento anterior do FGV IBRE mostrou que os consumidores não frequentariam em hipótese alguma cinema/teatro (80,1) ou bares/restaurantes (64,3%), nem viajariam de férias (70,4%).
O contraponto positivo vem da Indústria e do Comércio, que apresentaram maior percentual de respostas de empresas operando normalmente, com 30,4% e 32,5% respectivamente.
Foto: MF Press Global