sexta, 10 de maio de 2024
Euro 5.5465 Dólar 5.1445

GRUPO UNIFTC DIZ QUE NÃO RECEBEU NOTIFICAÇÃO PENAL

Redação - 15/08/2020 12:00 - Atualizado 15/08/2020

Em nota, o Grupo UniFTC apresentou argumentos sobre citação do nome da empresa em relação a um acordo global firmado, em 2014, junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), para quitar, de forma parcelada, passivo trabalhista estimado em R$ 96,8 milhões. O Grupo FTC explica que não recebeu notificação oficial, nem seus gestores, da investigação penal.

“Inicialmente, cumpre esclarecer que nem a instituição, nem quaisquer de seus gestores foram oficialmente notificados sobre qualquer procedimento investigatório de natureza penal, bem como se encontram a inteira disposição da justiça para prestar quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários para ilidir dúvidas que pairem sobre a idônea atividade da instituição”, diz a nota.

A denúncia do Ministério Publico Federal (MPF) aponta que entre outubro de 2015 e janeiro de 2016, a então desembargadora-presidente do TRT5, Maria Adna Aguiar do Nascimento e sua juíza auxiliar receberam vantagens para praticar atos de ofício em benefício do grupo empresarial FTC, gerido por Gervásio Meneses, gestor do grupo educacional.

De acordo com as investigações, o montante foi simulado como pagamento de honorários advocatícios, depositado na conta do irmão da desembargadora Maria Adna, Antônio Henrique Aguiar. “Observa-se um contexto claro de pagamento de propina, por intermédio de pessoas diversas. É possível confirmar com segurança a hipótese de pagamento de propina em troca de favorecimento em processos judiciais”, diz a denúncia assinada pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo.

Foto: Divulgação/FTC

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.