Cerca de 100 servidores que prestam serviços à prefeitura de Maraú, no baixo sul do estado, tiveram seus vínculos suspensos entre os meses de abril e maio, devido à pandemia do novo coronavírus. Como a suspensão não resulta na rescisão de contrato, parte deles não conseguiu acessar o auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 1.200, pago pelo governo federal aos desempregados, trabalhadores informais e microempreendedores individuais.
A categoria também não se enquadra no perfil do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (Bem), que repassa o salário inteiro para aqueles que tiveram contrato suspenso, ou proporcional a redução da jornada de trabalho estabelecida pelo contratante. Sem amparo em nenhuma das esferas governamentais, muitos trabalhadores que antes viviam exclusivamente da pesca, turismo e com a renda de programas sociais, têm enfrentado dificuldades financeiras.
Foto: divulgação