A população desocupada do Brasil foi estimada em 12,9 milhões de pessoas na semana de 19 a 25 de julho, estável frente à semana anterior (12,4 milhões), mas superior à da semana de 3 a 9 de maio (9,8 milhões). Com isso, a taxa de desocupação ficou em 13,7% para o período de 19 a 25 de julho, estável em relação à semana anterior (13,1%) e com alta frente à primeira semana de maio (10,5%). Os dados são da PNAD COVID19 divulgados hoje (14) pelo IBGE.
A taxa de participação na força de trabalho ficou em 55,3% na semana de 19 a 25 de julho, estável em relação à semana anterior (55,2%) e na comparação com a primeira semana de maio (55,2%).
A população fora da força de trabalho (que não estava trabalhando nem procurava por trabalho) era de 76,0 milhões de pessoas, estável em relação à semana anterior (76,2 milhões) e frente à semana de 3 a 9 de maio (76,2 milhões). Nessa população, cerca de 28,0 milhões de pessoas (ou 36,9% da população fora da força de trabalho) disseram que gostariam de trabalhar. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (28,0 milhões ou 36,7%) e frente à semana de 3 a 9 de maio (27,1 milhões ou 35,5%).
Cerca de 18,5 milhões de pessoas fora da força que gostariam de trabalhar e não procuraram trabalho, não o fizeram por causa da pandemia ou por não encontrarem uma ocupação na localidade em que moravam. Elas correspondiam a 24,4% das pessoas fora da força. Esse contingente permaneceu estável em relação à semana anterior (18,6 milhões ou 24,4%) e em comparação com a semana de 3 a 9 de maio (19,1 milhões ou 25,1%).
A PNAD COVID19 estimou ainda em 81,2 milhões a população ocupada do país na semana de 19 a 25 de julho, com estabilidade em relação à semana anterior (81,8 milhões de pessoas) e queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (83,9 milhões de pessoas).
A população ocupada e não afastada do trabalho foi estimada em 72,3 milhões de pessoas, estável em relação à semana anterior (72,5 milhões) e com aumento frente à semana de 3 a 9 de maio (63,9 milhões). Entre essas pessoas, 8,3 milhões (ou 11,5%) trabalhavam remotamente. Esse contingente ficou estável frente à semana anterior (8,2 milhões ou 11,3%) e, em números absolutos, ficou estável em relação à semana de 3 a 9 de maio (8,6 milhões), porém com queda em termos percentuais frente àquela semana (13,4%).
O nível de ocupação foi de 47,7%, estável frente à semana anterior (48,0%) e com queda em relação à semana de 3 a 9 de maio (49,4%).
A proxy da taxa de informalidade foi de 33,5%, com aumento em relação à semana anterior (32,5%), porém recuando frente à semana de 3 a 9 de maio (35,7%).
Cerca de 5,8 milhões (7,1% da população ocupada) estavam afastados do trabalho devido ao distanciamento social. Esse contingente ficou estável em relação à semana anterior (6,2 milhões ou 7,5% da população ocupada) e caiu frente à semana de 3 a 9 de maio (16,6 milhões ou 19,8% dos ocupados).
Foto: Reprodução/ Getty Images