Maia disse que, na reunião, foi reafirmado o compromisso com o teto de gastos, e com boa qualidade da despesa pública. Ele cobrou o envio da reforma administrativa ao Congresso, que Bolsonaro indicou a interlocutores que só deve propor no ano que vem. — E, claro a reforma administrativa, que eu espero que, assim que o presidente entender, é importante, a Câmara dos Deputados está pronta para debater, para discutir e para aprovar uma reforma que tem apenas um objetivo: melhorar a qualidade do gasto público e, principalmente, a qualidade do serviço público. Isso passa por uma reforma administrativa — disse Maia.
Maia voltou a defender a regulamentação dos gatilhos do teto de gastos, que permitem o corte de despesas, propostas que já tramitam no Senado e na Câmara. Entre os gatilhos, está o corte de salários de servidores. Alcolumbre disse que a reunião foi para nivelar conhecimento e defendeu o teto: — Temos uma emenda constitucional que foi construída a várias mãos no Parlamento brasileiro, limitando os gastos públicos, e concretamente precisamos formar esse convencimento da sociedade brasileira dessa agenda da reforma administrativa e do pacto federativo.
A interlocutores, Guedes diz que é improvável avançar em reformas neste ano, mas aposta na proposta do pacto federativo. Com ele, seria possível gerenciar mais livremente o Orçamento, ao reduzir a vinculação de receitas a despesas obrigatórias. Dessa forma, seria viável manter o teto de gastos mesmo diante das pressões por mais despesas.
Foto: divulgação