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PASTOR MARCIO PÔNCIO TEM DÍVIDA DE R$ 430 MILHÕES

Redação - 11/08/2020 14:00 - Atualizado 11/08/2020

Mansões, lanchas, carrões e agora um helicóptero de R$ 61 milhões, presente dele para ele mesmo pelo aniversário de 47 anos, no último sábado. Marcio Matos de Souza, o Pastor Marcio Pôncio, já disse em algumas de suas entrevistas que viver no luxo não contraria os ensinamentos que teve de Deus e da Bíblia. Ele também avalia que o fato de ter feito fortuna com a fabricação e venda de cigarros não é um pecado. Mas é no ramo, que ele garante ser sua principal fonte de renda, que estão também suas maiores dívidas.

O Juiz Federal Eduardo Horta, da 2ª Vara Federal de Duque de Caxias, mandou publicar em edital a execução fiscal, com citação do pastor e do sócio, Marcello Araújo dos Santos, além da empresa New Ficet Indústria e Comércio de Cigarros e Importação e Exportação Ltda, pela dívida de R$ 429.862.694,10 (quase quatrocentos e trinta milhões de reais) em impostos à União. Os sócios chegaram a pedir a revisão dos cálculos e valores, o que foi negado no último dia 3. Publicado em maio, o edital dava 30 dias para que os valores fossem pagos.

Em 2011, a fábrica chegou a ser fechada pela Receita Federal pela sonegação fiscal de R$ 1 bilhão. Mas a empresa continuou operando através de liminares. Parte da dívida chegou a ser abatida com leilões de maquinários. Atualmente no quadro societário da New Ficet o nome de Marcio Matos não aparece, mas sua dívida, anterior, continua em aberto.

Em outra empresa, a Quality In Tabacos, aparece outro imbróglio judicial que rendeu uma ação criminal no Tribunal de Justiça de Alagoas, onde o pastor mantém uma filial. Em 2018, alguns de seus bens, e de grande parte de sua família e amigos com os quais mantém sociedade, (incluindo a filha Sarah, o genro Jonathan Couto e sua mãe, e sua mulher Simone Pôncio) foram bloqueados para saldar uma outra dívida de R$ 41 milhões. Também por sonegação de impostos. Com um recurso, eles conseguiram derrubar a decisão e desbloquear os bens ao quitar cerca de 10% do saldo devedor, algo em torno de R$ 4 milhões na época.

Foto: Instagram

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