O Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia (Noap), ligado ao Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), soltou no campus da instituição 50 serpentes desde o início das medidas de distanciamento social no estado. Os animais também foram devolvidos à natureza no 19º Batalhão de Caçadores, no Cabula; no Museu de Ciência e Tecnologia da Bahia, no Imbuí; e o Parque da Cidade, na Pituba.
O grupo, que existe há 33 anos para trabalhos de pesquisa científica e conservação, espalhou placas pelo local alertando os transeuntes sobre os animais inofensivos e que todos eles estão sendo monitorados. “A soltura é especializada. Tem que ser feita por um pessoal técnico. Você não pode pegar uma serpente, chegar ali e soltar. Tem que ter um cuidado, mas infelizmente muitas pessoas fazem isso. Aqui, os animais que não são peçonhentos, depois de um mês, são microchipados e soltos na área marcada”, explica a bióloga Rejâne Lira, professora titular do Instituto de Biologia e coordenadora do Noap, ao Correio.
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